A Associação dos Oficiais Militares de Alagoas – Assomal repudia a prática nociva, adotada por muitos “policiólogos”, que insistem em alimentar uma cultura de ódio e desinformação contra a figura do Militar Estadual. Pessoas que só valoram o profissionalismo de policiais e bombeiros militares quando estes são empregados em sua Segurança particular, assim como na de seu local de trabalho.
E com base na velha máxima: Faça o que eu digo, mas não o que eu faço! Esses supostos doutores do conhecimento da atividade policial avançam em atrelar o árduo e perigoso trabalho exercido por homens e mulheres em prol da sociedade, ao descrédito social e a cultura de ódio. Tal ação é perceptível quando defendem a ideia retrógrada de perceber o Militar Estadual como um ser limitado, violento e desonesto em sua essência, eterno devedor de DEVERES, mas NUNCA merecedor de DIREITOS. A exemplo da matéria publicada no site 082notícias com o título: Paulo Dantas precisa controlar as polícias sob pena de ser arrastado para o abismo.
A pasta da Segurança Pública garantiu o sucesso de muitas políticas públicas da gestão passada, conforme as intensas propagandas governamentais. Os Militares não pararam no auge da Pandemia ao COVID-19, não realizam greve e colaboram, efetivamente, para o trabalho de diversos profissionais. O trabalho das Corporações Militares Estaduais independem da ideologia político-partidária de seus integrantes, haja vista, a rigorosa legislação castrenses que o rege.
Associar o desempenho da atividade policial, os índices de criminalidade e de violência policial no Estado a candidato e partido político é uma argumentação fraca e descabida. A gestão nacional viveu décadas sob regência de partido de esquerda e Alagoas é regido por apoiadores deste modelo e, certamente, nenhum partido, independe sua corrente ideológica, vai apoiar abusos. O desempenho da atividade policial é amplamente vigiado pela sociedade, poderes constituídos e corregedorias.
A evolução do conceito de cidadania, decorrente da Constituição Federal de 1988, é uma realidade e assegura que o militar também é cidadão e precisa ter seus direitos assegurados. A polícia moderna evoluiu para um perfil democrático, próximo ao cidadão e à comunidade, em defesa de sua dignidade e de seus direitos.
Milhares de Militares Estaduais atuam em prol da sociedade alagoana. As Corporações são Instituições seculares que fortalecem o desenvolvimento do Estado. A interação polícia-comunidade já expõe mudanças vivenciadas na formação dos militares, bem como no tratamento interpessoal dentro dos quartéis.
Assomal segue atenta em defesa das prerrogativas dos Militares Estaduais e, sobretudo, nas ações positivas voltadas ao esclarecimento das peculiaridades que alicerçam as carreiras militares. A velocidade da informação e a democratização de seu acesso não permitem velhos erros. O “Big Brother” da vida real não admite o desrespeito às diferenças, nem a omissão, principalmente, dos poderes constituídos da responsabilidade que lhes cabe.