Nesta quarta-feira (25), o Movimento Unificado dos Militares do Estado de Alagoas protocolou no Palácio do Governo um ofício que retrata as demandas dos policiais e bombeiros militares alusivas a reposição do acumulado do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo — IPCA dos anos de 2018 e 2019, somada a perspectiva do índice de 2021.
Apesar das diversas tentativas de diálogo com o governador Renan Filho e das inúmeras reuniões realizadas com integrantes do alto escalão do governo. O tratamento dado aos militares estaduais, que colaboram diretamente com os índices positivos da Segurança Pública, continua apático e descortês. E quem sabe nesta data especial para família militar, que é o Dia do Soldado, o governador fique sensível a real situação dos integrantes da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar e reveja seu posicionamento junto à tropa, reconhecendo a fidelidade dos militares estaduais à sociedade alagoana.
A cobrança faz referência aos percentuais do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA dos anos de 2018 e 2019, de 3,75 e 4,31, respectivamente. Além da estimativa do índice de 2021 calculado em torno de 6,88%, conforme dados da Agência Brasil – AB. Mas de for para falar dos débitos de Renan para com os militares estaduais, é bom lembrar do Projeto de Lei Complementar do Sistema de Proteção Social que adormece há um ano na Seplag para análise. Ato irresponsável que atrapalha a vida de milhares de famílias que dependem da renda das pensionistas de policiais e bombeiros alagoanos.
O trabalho das Corporações Militares é contínuo, independe de Pandemia, de condições de trabalho e de remuneração justa. Os policiais e bombeiros militares representam o Estado nos lugares mais longínquos de Alagoas, 24 horas por dia, ininterruptamente e merecem o amparo institucional do governo.