As Associações Militares Estaduais (ASSOMAL, ASSMAL, ACS/AL e ABMAL) reuniram-se na manhã desta terça-feira (18) na ASSOMAL, para discutirem e traçarem estratégias institucionais contra a leniência do Governo de Alagoas em anunciar a reposição salarial das categorias.
O Governo havia se comprometido a se posicionar até o final do mês de março e até agora nada.
As categorias reclamam as correções salariais de 2015 e 2016 que tem por base de cálculo os IPCA daqueles anos, os quais já se somam 17.63%.
Os presidentes das entidades vem se reunindo com o Seplag desde novembro sem sucesso.
Para o Presidente da ASSOMAL, Ten Cel J. Cláudio Isso é um descompromisso do Governo de Alagoas para com as categorias militares e, consequentemente, para com a sociedade alagoana.
Em relação a valorização do profissional de segurança pública adiantaram os representantes que o valor da jornada de trabalho do Serviço Voluntário Remunerado, conhecido como Força Tarefa, a “menina dos olhos” do governador Renan Filho, foi implantada com deságio de mais de 25% em relação a hora de trabalho normal do Soldado PM.
Os representantes orientam o cálculo:
Dividir o subsídio bruto pela quantidade de horas que vem em seu contracheque; esse resultado é o valor da hora de trabalho normal do profissional. Multiplique esse resultado por 06, número correspondente a quantidade de horas da jornada da Força Tarefa. Extraindo o valor justo do serviço voluntário Remunerado
(Subsídio ÷ 160 X 6).
Se a partir desse cálculo você estiver recebendo menos que o correspondente a hora normal de trabalho então você está sendo enganado.
A orientação então, é parar hoje mesmo de se inscrever em qualquer projeto que não leve em consideração a valorização das categorias que retiraram Alagoas do 1º colocado no ranking de Estado mais violento do País.
Isso é valorização!
Att: Ten Cel J. Cláudio – Presidente da ASSOMAL!