Na manhã desta quinta-feira (18) as associações militares (ASSOMAL, ASSMAL, ACS/AL, ASPRA, ASSORPOBOM, ABMAL, ARPMAL e UPM), reuniram-se com os comandos das corporações e secretários chefe dos gabinetes civil e militar do governo para discutir a reposição salarial das categorias.
Na ocasião o secretário chefe do Gabinete Civil Fábio Farias defendeu a política econômica do governo Renan Filho e ressaltou que tudo que foi veiculado nos meios de comunicação sobre reposição salarial, inclusive valores e formas de parcelamento, não passou de especulação midiática. Farias disse ainda que nada disso foi dito pela equipe do governo.
Segundo o secretário, o governo ainda não tem um posicionamento sobre o reajuste, nem prazo para anunciar o percentual de reposição, pediu paciência para que o governo se pronuncie.
Diante desse posicionamento, as associações discutiram nesta tarde em assembléia geral alguns pontos.
Estiveram presentes mais de 250 militares e por unanimidade foi acordado às seguintes deliberações: A partir desta data e, até que o governo cumpra com a sua responsabilidade de garantir aos militares o Direito de ter seus subsídios revisados e reparados anualmente, conforme determina a Constituição Federal do Brasil, fica orientado a todos os militares a não se inscreverem no Serviço Voluntário Remunerado (Força Tarefa); As associações ingressarão com ações coletivas na justiça cobrando as reposições salariais das categorias; Serão feitas campanhas publicitárias através dos meios de comunicação desconstruindo o pseudo discurso de valorização do profissional militar por parte do Governo.
“Essas medidas iniciam efetivamente a nossa luta para garantir o direito dos militares estaduais. Nosso discurso é institucional e não político partidário. Peço o engajamentos de todos os militares, pois o IPCA é um direito nosso, a caminhada não é fácil mas juntos conseguiremos alcançar nosso objetivo.” Afirma o presidente da Assomal Tenente Coronel J. Cláudio.